De volta à edição de receitas. Tenho partilhado tanta foto mas editar é sempre mais complicado. Neste último mês e meio aconteceu tanta coisa. Entrámos em confinamento, novamente, as escolas fecharam, meteram-se férias pelo caminho, aulas online, quarentenas… Impossível chegar a todo o lado.
Não estou a começar por ordem, e tenho imensos pedidos de receitas que estão para trás. Mas nos próximos dias, apenas partilharei receitas, por isso lá chegaremos. Vou começar pela última que foram as melhores bolachas que já fiz (talvez diga sempre o mesmo, mas é realmente o que sinto).
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Sablé é um pequeno bolo seco de massa crocante, redondo, de diâmetro variável e muitas vezes com rebordo canelado, original da cidade Sablé-sur-Sarthe.
Tradicionalmente é feito de farinha, manteiga, açúcar e às vezes gema de ovo, misturando rapidamente até obter uma consistência “arenosa”. A massa é enrolada e cortada com um cortador de biscoitos ou enrolada em uma salsicha e cortada em fatias. Pode ser aromatizado, recheado ou glaceado.
Desde criança que as bolachas que mais gosto são as recheadas. Adorava abrir as bolachas comer o recheio e depois mergulhar a bolacha no chá. Aquelas memórias que ficam. Por isso, recheei algumas bolachas com creme de chocolate e deixei outras simples.
Massa
Massa é simples de fazer, são apenas 5 ingredientes e não demora mais de 2/3 minutos a estar pronta.
Farinha: Usei uma mistura de farinha de coco e de farinha de trigo. A farinha de coco aromatiza delicadamente a massa. Podem também adicionar coco ralado para um extra.
Manteiga: usei manteiga vegan habitual.
Ovo: adicionei um “ovo” de linhaça para substituir as gemas de ovo.
Recheio: Chocolate negro apto para as vossas alergias. Este recheio fica no ponto certo de textura. Seca o suficiente para se conseguir abrir as bolachas e comer o interior.
Voltei, voltei… Voltei de lá… Vim aqui rápido rapidinho só para vos contar e aliciar a fazerem estas maravilhosas bolachas Oreo. No fundo será um grande problema porque vão querer comer até a última migalha antes de conseguirem rechear todas. Verdade, ficaram tão boas assim!
Carcaça! Faz parte das minhas memórias de infância. Como eu adorava comer manteiga com pão (isso, não era pão com manteiga) e molhar no leite com café (cevada). Bem… gostava e gosto. É daqueles prazeres que me fazem viajar no tempo.
Memórias. A vida é deita de memórias. Há cheiros que nos podem fazer viajar anos e anos, que despertam imagens adormecidas. Há memórias tão fortes que quase podemos sentir o cheiro e o sabor, memórias que , mesmo passando anos e anos, nos consegue soltar gargalhadas ou emocionar tal como quando aconteceu.
Chocolate! Há dias em que nos cai no colo. Estava eu doente e deitada a dar uma vista de olhos, tranquilamente, em alguns vídeos quando me deparo com uma versão de salame (Tuga na Cozinha) como nunca tinha visto. Até me senti melhor e saltei da cama para a ir fazer.
Como já sabem, eu adoro mimar os meus pequenos. E uma das formas que encontro para os surpreender é inventar receitas com os ingredientes que eles mais gostam. Esta receita é para a minha Alice e para todos que adoram azeitonas. A Alice devora azeitonas, todos os dias tem de levar uma caixinha para o…
Nada se compara a ter pão caseiro todos os dias em casa. Faço questão de o fazer o máximo de vezes possível, nem sempre é mas a maioria das vezes sim. É um facto que pais com crianças alérgicas tentam sempre encontrar alimentos industriais, muitas vezes se queixam que a variedade é pouca e que…