Finalmente vão sair todas as nossas receitas da Páscoa. A tradição do nosso país é o folar de Páscoa, e eu tenho uma receita muito boa, sem ovo, totalmente Vegan. Mas leva uma maçã no meio e a Matilde não iria poder comer. Então, este ano, adoptei uma nova tradição. Os Hot Cross Buns (lamento mas não encontrei uma tradução que soe bem), são tradição aqui para estes lados da Europa. E só vos digo… São deliciosos!
São feitos e comidos na sexta-feira Santa, ligeiramente temperados, ligeiramente doces, a versão tradicional leva uva passa (mas não coloquei) e com uma cruz no topo. Estes pães marcam o fim da Quaresma, o tempo tradicional do jejum.
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Adorámos! Vai passar a ser a nossa tradição também e dá o toque especial à mesa da Páscoa. Estes pequenos pães aguçaram a curiosidade dos pequenos e foi óptimo ter tido um momento ao pequeno almoço para falar do significado da Páscoa (o significado além do coelho da Páscoa e dos ovos de chocolate).
Carcaça! Faz parte das minhas memórias de infância. Como eu adorava comer manteiga com pão (isso, não era pão com manteiga) e molhar no leite com café (cevada). Bem… gostava e gosto. É daqueles prazeres que me fazem viajar no tempo.
Memórias. A vida é deita de memórias. Há cheiros que nos podem fazer viajar anos e anos, que despertam imagens adormecidas. Há memórias tão fortes que quase podemos sentir o cheiro e o sabor, memórias que , mesmo passando anos e anos, nos consegue soltar gargalhadas ou emocionar tal como quando aconteceu.
Chocolate! Há dias em que nos cai no colo. Estava eu doente e deitada a dar uma vista de olhos, tranquilamente, em alguns vídeos quando me deparo com uma versão de salame (Tuga na Cozinha) como nunca tinha visto. Até me senti melhor e saltei da cama para a ir fazer.